segunda-feira, 31 de outubro de 2016


Ensinamentos

"Os ensinamentos de além-túmulo nos fazem aprender que nada se perde, nem o bem, nem o mal, mas que tudo se grava, se repara, se resgata por meio de outras existências terrestres, difíceis e dolorosas".

Léon Denis in O Grande Enigma. Deus e o Universo. 

Primeira Parte - Deus e o Universo

 

 

Crises

 

Se provações te maltratam

Sempre mais, nunca te irrites.

Perante o amparo de Deus,

Toda crise tem limites.

 

Cornélio Pires

domingo, 30 de outubro de 2016

"Um Maçon e a sua religiosidade"
 
Pode um Maçon ser um Homem crente?

Pode um Maçon ser um Homem praticante de uma fé/crença?

Perguntas que muitos fazem, respostas que poucos as conseguem entender, pois por isso mesmo hoje decidi apresentar-vos a visão de um Maçon, face à sua vivência enquanto Maçon e enquanto Muçulmano.

O que diferencia um Maçon Muçulmano de ou outro qualquer Maçon, seja ele Cristão, Judeu, Deísta, Budista e ou apenas crentes no Grande Arquiteto Do Universo.

Deixo-vos a minha opinião suportada por uma vivência de um momento muito especial no que respeita à pratica Religiosa e a Observância Maçónica daqueles que são os princípios da Maçonaria, falo da Liberdade, da Igualdade, do Direito ao Livre Arbítrio, dos Bons Costumes e da Tolerância e Respeito.

O mês de Ramadão de 1435/2014.

- Um mês de Ramadão terminado!
- O dia de Eid al-Fitr comemorado!

E agora, agora vamos a mais um balanço:

Um mês de reflexão, de observação interior e de avaliação dos limites, limites esses que nem sempre julgamos poderem ser atingidos.

Um mês de auto disciplina física e intelectual, um mês onde acima de tudo a mente esteve, tanto quanto possível, apenas fixada no bem, na família, nos amigos, na partilha, no fazer o bem e deixar de lado todas as intenções e pretensões pessoais, ou seja um mês de trabalho individual para melhorar a minha postura, ação e atitude face ao colectivo e à sociedade.

Pois bem, do ponto de vista pessoal e é isso que interessa, pois cada um deve começar o trabalho por si mesmo e nunca pelos outros, digo-vos que o meu Ramadão foi completado a 100%.

No que respeita à convicção de fé/crença essa sai reforçada, olhando à mesma como um processo de evolução e aperfeiçoamento pessoal, no entanto esclareço que neste tema de fé/crença, cada um tem o direito em optar pelo processo/caminho que bem entender, desde que essa seja a sua vontade e opção feita de forma livre e consciente.

Esta minha escolha é mais um processo, adicionado a outros, com o qual me sinto bem e através do qual tenho vindo a reforçar as minhas convicções, enquanto Homem Livre e de Bons Costumes (assim espero ser reconhecido) o qual me tem ajudado a percorrer esta minha caminhada.

O que me torna diferente dos outros, findo o Ramadão?
Bem na verdade NADA!

Exactamente “NADA”, não consigo encontrar nada que me diferencie de todos os Meus Irmãos Maçons, sejam eles Cristãos, Judeus, Deístas, Budistas e ou apenas crentes no Grande Arquiteto Do Universo.

Em nada e em caso algum tenho o direito, ou posso sentir-me diferente, seja para melhor e ou para pior, apenas porque escolhi este ou aquele caminho, reconheço hoje, tal como sempre fiz, todos os Meus Irmãos de igual forma, sem qualquer diferença originada por qualquer Credo, Estatuto Social, Convicção Ideológica, Clubismo Desportivo e ou Opção Filosófica.

Depois desta caminhada chego à conclusão que na minha fé/crença, bem como todos os rituais e práticas executadas, em nada me tornam diferente e têm apenas os seguintes objetivos:

1 Tornar o Homem mais Humilde e menos Egocêntrico, pois a prática de nos dirigirmos ao Grande Arquiteto Do Universo, tem como principal objectivo tornar-nos mais Humildes aquando lidamos com todas as formas de vida, por Ele criadas.

Tornar o Homem totalmente consciente de que esta Caminhada (Vida) é apenas uma etapa de aprendizagem e que por isso mesmo devemos de olhar muito mais para o que está ao nosso lado e não apenas para o reflexo da nossa própria imagem no Espelho, pois quando a Luz se extingue também o nosso reflexo nos abandona e ai só quem está ao nosso lado e DEUS/YHVH/ALLAH, nos pode dar a mão.

3 Tornar o Homem mais consciente daquilo que são as necessidades de todos aqueles que jejuam permanentemente para lá do Ramadão, os quais jejuam infelizmente porque não tem meios para se poder alimentar, vestir e ou ter uma habitação condigna.

4 Tornar o Homem mais “Homem” e menos “Entidade Divina”, POIS neste período todos são elevados à mesma condição, O Rico, O Pobre, O Doutor, O Ignorante, O Inteligente, O sem Curso Superior, O Sacerdote, O Crente, O Homem e A Mulher, todos, mas mesmo todos, são iguais, todos passam pela mesma privação independentemente daquilo que são perante, ou aparentam ser, independentemente dos Rótulos e Medalhas com que se apresentam, ou se possam vir a apresentar no seu dia-a-dia Profano e ou Sagrado.

Por isso findo este processo apenas quero deixar um registo de desejo:

Que O Grande Arquiteto Do Universo nos proteja a todos das Trevas que vamos encontrando ao Longo desta nossa Caminhada (Vida), que a Luz do Sol, direta e ou na Lua refletida, nos Ilumine até que a Meia Noite do nosso Dia chegue e que lá no Oriente Eterno, onde todos nos voltemos a Reconhecer e a Reencontrar, sejamos o reflexo daquilo que aqui fizemos, pois lá seremos apenas mais uma Luz, junto de todas as outras, sem qualquer distinção, diferença e ou diferenciação.

Disse!

Alexandre T.

sexta-feira, 28 de outubro de 2016

Se cada dia cai



Se cada dia cai, dentro de cada noite,

há um poço
onde a claridade está presa.
há que sentar-se na beira
do poço da sombra
e pescar luz caída

com paciência. 


"Saudade é solidão acompanhada,
é quando o amor ainda não foi embora,
mas o ama
do já..." 

- Pablo Neruda(1904-1973), poeta chileno

Temas da Crítica

 
Procure silenciar onde você não possa prestar auxílio.
A vida dos outros, qual se afirma na expressão,  é realmente dos outros e não nossa.
Devo compreender que o erro de outrem, hoje,  talvez será o meu amanhã, já que nas trilhas  evolutivas da Terra todos somos ainda portadores da natureza humana.
O tempo que se emprega na crítica pode  ser usado em construção.
Toda vez que criticamos alguém, estamos moralmente na obrigação de fazer melhor que esse alguém a tarefa em pauta.
Anote: em qualquer tempo e situação os pontos de vista e as oportunidades, os recursos e os interesses, o sentimento e a educação dos outros são sempre muito diversos dos seus.
Criticar não resolve, porque o trabalho da criatura é que lhe determina o valor.
Quem ama ajuda e desculpa sempre.
Não condene, abençoe.
Lembre-se: por vezes, basta apenas um martelo para arrasar aquilo que os séculos construíram.
 
André Luiz 

quinta-feira, 27 de outubro de 2016


Não Desprezes
 
Por nada menosprezes
Quem não crê como crês.
Deus a ninguém exclui
E espera de nós todos
O amparo de uns aos outros.
A vela quando acesa
Não perde a própria luz,
Acendendo outra vela.
Toda fé que ama e serve
É luz que vem de Deus.
 
Emmanuel

segunda-feira, 24 de outubro de 2016


Rogativa do Servo
 


Senhor!

Dá-nos a força, mas não nos deixes humilhar os mais fracos.

Dá-nos a luz da inteligência, no entanto, ensina-nos a auxiliar aos irmãos que jazem nas sombras.

Dá-nos a calma, contudo, não nos consitas viver na condição das águas paradas.

Dá-nos a paciência, entretanto, não nos relegues à inércia.

Dá-nos a fé, mas não nos permitas o cultivo da intolerância.

Dá-nos a coragem, no entanto, livra-nos da imprudência.

Concede-nos, por fim, o conhecimento da harmonia e da perfeição que devemos buscar;

não nos deixe, porém, na posição de Vênus de Milo, sempre maravilhosamente bela, diante do mundo, mas sem braços para servir a ninguém.


André Luiz

domingo, 23 de outubro de 2016


 

Para onde caminha a Maçonaria?

Para tornar feliz a humanidade!

 

Diante das inúmeras e extensas proliferações nefastas discursivas, observa-se dentro da Ordem, um regime equivocado tentando impor pseudo verdades, que maculam as regras de bom alvitre, estabelecidas pela sua lídima Escola filosófica e metafísica, no que diz respeito quando se assume um cargo, recai, a partir daí, sobre alguns maçons inescrupulosos uma atitude feudal, um ar de falsa superioridade a aflorar no âmago de sua alma, como se os outros maçons fossem seus súditos, e ele o próprio “Rei.”

Falta-lhes conhecimentos maçônico e humanitário, necessários ao bom desempenho do cargo cujo único intuito, é a humildade. Esquecem-se de que não existe uma escritura pública registrada em cartório, afirmando de que o titular do cargo, seja o proprietário da ORDEM e do Templo.  

Oh! Ledo Engano! Parece até cego conduzindo cego. Pois, em verdade, cego é aquele que não ama, não perdoa, não trabalha, inveja a tudo e a todos, e não estuda a filosofia maçônica para libertar-se da ignorância e das trevas. Só as virtudes nos liberta do jugo das paixões e dos vícios. A luz das virtudes, lamentavelmente, ainda não tocou seu coração, apesar de conhecer superficialmente o “Fiat Lux”, certamente, na ocasião de divisar a Luz que ilumina e esclarece, decidimos fechar os olhos da alma.

Imaginem se tivéssemos conhecimento do Evangelho de Mateus, quando nos afirma de que o maior dos cristãos é aquele que dá a própria vida pelo seu irmão. Por analogia, a intenção encontra respaldo em nossa Instituição Maçônica.

Somente o ignorante, o inculto, o psicopata, o vaidoso, o orgulhoso, o materialista, o mau filho, o incompetente, o perjúrio, o ambicioso e o fanático desconhecem que somos irmãos. Tolo! Lembra-te: “A fraternidade é uma lei divina” que norteia o nosso eu superior, cujo registro é encontrado no Código Divino do GADU. Esse elementar ensino da “Fraternidade” é necessário absorver para, como premissa, ou prerrogativa, atingir o ápice do conhecimento na instrução maçônica da “Imortalidade da Alma.” Caso contrário, na falta desse conhecimento estaremos estacionados na escada de Jacó.

Concordo, plenamente, quando afirmou Jean Mourgues em alto e bom som: "Ninguém pode ser reconhecido como Maçom enquanto continuar servo das suas paixões, escravo das suas crenças e cego pelos bens deste mundo." Cujo pensamento delineia, com precisão, que existem muitos pseudo “iniciados” dentro da maçonaria que nem atentaram que não são maçons. Embora, exijam respeito e aplausos aos aventais e colares que revestem seu corpo material.  Em contra partida, seu comportamento no mundo maçônico e profano denotam arbitrariedades e contra sensos.

Concordo, também, com o valoroso irmão Fernando Paiva (Se extinguirmos a Vaidade a Maçonaria será Perfeita e Uma) , da Grande Loja Maçônica do Rio de Janeiro, pois, registra em seus artigos de que a Maçonaria é justa, entretanto, para torná-la perfeita é necessário expulsar a vaidade do coração dos maçons.
O padre Antônio Vieira já comentava: "Para falar aos ventos, bastam palavras; para falar ao coração, são necessárias obras."
Já o maçom Klebber S Nascimento, elucida de forma educativo o seguinte conceito:
"O maçom tem por obrigação demonstrar que é possuidor da virtude da Retidão necessária para quem deseja vencer na ciência e na virtude. Retidão significa que as ações dos maçons devem ser retilíneas, sem contornos, subterfúgios e desvios. O comportamento social e ético, esotérico e espiritual, deve para o maçom ser “transparente”. Simbolicamente, o maçom “transita” a sua jornada sobre a Régua das Vinte e Quatro Polegadas, significando que durante todo o dia deve manter-se correto. A sinceridade, a coragem e a perseverança, deverão ser companheiros inseparáveis do maçom."
 
A mentira, a qualquer preço, para manter o cargo, também, representa outra corriqueira peça inquisitória, traquinagem de mau gosto, no mesmo nível e estilo,  pois, quando queremos matar um cachorro, é simplesmente inventar que o mesmo "está doido", cujo conceito é alimentado, hodiernamente,  para enumerar e desqualificar quem de direito manter uma conduta ética e ilibada.

Irmãos! Maçom não é peça de compra e venda. Somos homens talhados na inquebrantável pedra do caráter, da honestidade e da dignidade. Somos contra a tirania, a injustiça e a miséria em qualquer parâmetro.  Devemos promover o bem, a paz, a harmonia e o convívio respeitoso.

Existem Maçons justos e perfeitos e que o GADU os abençoem e protejam!
Continuemos a aplicar a trilogia, ensinada pelo apóstolo Paulo: Fé, Esperança e Caridade (Amor), sendo que das três a mais importante é a caridade, segundo Paulo, o apóstolo dos Gentis.
Finalmente, esses percalços do caminho fazem parte da aprendizagem, dando-se a oportunidade de discernir o caminho a seguir: o caminho do mal (Vícios e paixões) ou o caminho do bem ( Virtudes). Cada um possui o livre arbítrio, plantou o mau obrigatoriamente colherá lágrimas e sofrimentos, por outro lado, plantou o bem a colheita será de luz, paz e felicidade, pelas bem aventuranças plantadas.

Vaidade! Vaidade! Ilusão! Ilusão! Caminhos percorridos e perdidos.

Humildade! Humildade! O maior pedestal que o Maçom pode almejar.

Verdade! Verdade! A busca incessante do Maçom.

Ninguém! Nem mesmo um falso maçom (Aquele que fala e não faz) poderá impedir que a Maçonaria possa tornar feliz a humanidade!

Saúde e paz a todos!

Walter Sarmento de Sá Filho

quinta-feira, 20 de outubro de 2016


PAZ EM CASA

 

...e em qualquer casa onde entrardes, dizei antes: “paz seja nesta casa” – Jesus (Lucas 10:5)

 

Compras na terra o pão e a vestimenta, o calçado e o remédio, menos a paz.

Dar-te-á o dinheiro residência e conforto, com exceção da tranquilidade de espírito.

Eis porque nos recomenda Jesus venhamos a dizer, antes de tudo, ao entramos numa casa: "paz seja nesta casa".

A lição exprime vigoroso apelo à tolerância e ao entendimento.

No limiar do ninho doméstico, unge-te de compreensão e de paciência, a fim de que não penetres o clima dos teus, à feição de inimigo familiar.

Se alguém está fora do caminho desejável ou se te desgostam arranjos caseiros, mobiliza a bondade e a cooperação para que o mal se reduza.

Se problemas te preocupam ou apontamentos te humilham, cala os próprios aborrecimentos, limitando as inquietações.

Recebe a refeição por bênção divina.

Usa portas e janelas, sem estrondos brutais.

Não movas objetos, de arranco.

Foge à gritaria inconveniente.

Atende ao culto da gentileza.

Há quem diga que o lar é ponto do desabafo, o lugar em que a pessoa se desoprime.

Reconhecemos que sim; entretanto, isso não é razão para que ele se torne em praça onde a criatura se animalize.

Pacifiquemos nossa área individual para que a área dos outros se pacifique.

Todos anelamos a paz do mundo; no entanto, é imperioso não esquecer que a paz do mundo parte de nós.

 

Emmanuel

quarta-feira, 19 de outubro de 2016


Princípios e Preceitos

Ama a Humanidade.
Escuta a voz da natureza, que te brada: todos os homens são iguais, todos constituem uma única família.
Tem sempre presente que não só és responsável pelo mal que fizeres, mas pelo bem que deixaste de fazer.
Faz o bem pelo amor do próprio bem.
O verdadeiro culto consiste nos bons costumes e na prática das virtudes.
Escuta sempre a voz da consciência: é o teu juiz.
Trata de te conhecer; corrige os teus defeitos e vence as tuas paixões.
Nos teus atos mais secretos supõe sempre que tens todo o mundo por testemunha.
Ama os bons, anima os fracos, foge dos maus, mas não odeies ninguém.
Fala sobriamente com os teus superiores, prudentemente com os iguais, abertamente com os amigos, benevolamente com os inferiores, leal e sinceramente com todos.
Diz a verdade, pratica a justiça, procede com retidão.
Não lisonjeies nunca, é uma traição; se alguém te lisonjear toma cuidado não te corrompa.
Não julgues ao de leve as ações dos outros; louva pouco e censura ainda menos; lembra-te que para bem julgar os homens é preciso sondar as consciências e perscrutar as intenções.

Se alguém tiver necessidade, socorre-o;
se se desviar da virtude, chama-o a ela; se vacilar, ampara-o; se cair, levanta-o.
Respeita o viajante;
auxilia-o;
a sua pessoa é sagrada para ti.

Foge a contendas, evita os insultos, obedece sempre à razão esclarecida pela ciência.
Lê, aproveita, vê e imita o que é bom, reflita e trabalha; faz quanto possas para o aperfeiçoamento da organização social, e assim, contribuirás para o bem coletivo.
Sê progressivo; estuda a ciência porque ela te conduzirá à verdade que tens por dever procurar.
Não te envergonhes de confessar os teus erros; provarás assim que és hoje mais sensato do que eras ontem e que desejas aperfeiçoar-te.
Moraliza pelo exemplo; sê obsequioso; tolera todas as crenças e todos os cultos, mas tem por dever lutar contra a superstição, o fanatismo e a reação, como os mais resistentes obstáculos ao progresso humano.
Educa e ensina; esclarece os outros com o teu conselho, inspirado pela circunspecção e pela benevolência.
Regozija-te com a justiça; insurge-te contra a iniquidade; sofre os azares da sorte, mas luta contra eles no intuito de os vencer.
Procede sempre de forma que a razão fique do teu lado.
Respeita a mulher; não abuses nunca da sua fraqueza; defende a sua inocência e a sua honra.
Ama a Pátria e a Liberdade; sê bom cidadão, bom marido, bom pai, bom filho, bom irmão e bom amigo.
Quando fores pai alegra-te, mas compreende a importância da tua missão. Sê um protetor fiel do teu filho; faz que até aos dez anos te obedeça, até aos vinte te ame, e até à morte te respeite. Até aos dez anos sê seu mestre, até aos vinte seu pai e até à morte seu amigo. Ensina-lhe bons princípios de preferência a belas maneiras; que te deva uma retidão esclarecida e não frívola elegância; fá-lo um homem honesto de preferência a um homem astuto.

Como timbre, inscreve no seu código fundamental:
JUSTIÇA - VERDADE - HONRA - PROGRESSO.


Tem por divisa:
LIBERDADE - IGUALDADE - FRATERNIDADE.


Da Maçonaria e seus princípios

A Maçonaria, Ordem Universal, é constituída por homens de todas as raças e nacionalidades, acolhidos por iniciação e congregados em Lojas, nas quais, auxiliados por símbolos e alegorias, estudam e trabalham para o aperfeiçoamento da Sociedade Humana. É fundada no Amor Fraternal e na esperança de que, com amor a Deus, à pátria, à família e ao próximo, com tolerância e sabedoria, constante e livre investigação da Verdade, com a evolução do conhecimento humano pela filosofia, ciências e artes, sob a tríade da Liberdade, Igualdade e Fraternidade e dentro dos Princípios da Moral, da Razão e da Justiça, o mundo alcance a felicidade geral e a paz universal. A partir desse enunciado podemos deduzir o seguinte: A Maçonaria proclama, desde a sua origem, a existência de um Princípio Criador, ao qual, em respeito a todas as religiões, denomina Grande Arquiteto do Universo; A Maçonaria não impõe limites à investigação da verdade e, para garantir essa liberdade, exige de todos a maior tolerância; A Maçonaria é acessível aos homens de todas as raças, classes e crenças, quer religiosas quer políticas, excetuando as que privem o homem da liberdade de consciência, da manifestação do pensamento, restrinjam os direitos e a dignidade da pessoa humana e exijam submissão incondicional; A Maçonaria Simbólica compõe-se de três Graus universalmente reconhecidos e adotados: Aprendiz, Companheiro e Mestre; A Maçonaria além de combater a ignorância em todas as suas modalidades, constitui-se numa escola, impondo-se o seguinte programa:
 a) obedecer às leis democráticas do País;
 b) viver segundo os ditames da honra;
c) praticar justiça;
d) amar o próximo;
e) trabalhar pelo progresso do homem;
A Maçonaria proíbe discussão político-partídaria e religioso-sectária em seus Templos. A par dessa definição a Maçonaria, também, proclama os seguintes princípios:
Amar a Deus, a Pátria, a Família e a Humanidade;
Praticar a beneficência, de modo discreto, sem humilhar;
Praticar a solidariedade maçônica, nas causas justas, fortalecendo os laços de fraternidade;
Defender os direitos e as garantias individuais;
Considerar o trabalho lícito e digno como dever do homem;
 Exigir de seus membros boa reputação moral, cívica, social e familiar, pugnando pelo aperfeiçoamento dos costumes.

da Redação do site da GRANDE LOJA MAÇONICA DO ESTADO DE SÃO PAULO

terça-feira, 18 de outubro de 2016


SÍNTESE DOS PRINCÍPIOS MAÇÔNICOS


 1) A Maçonaria proclama, como sempre o fez, desde sua origem, a existência de um Princípio Criador, sob a denominação de GRANDE ARQUITETO DO UNIVERSO;


2) É uma instituição filosófica, que proclama a liberdade de consciência como sacratíssimo direito humano;

3) Não impõe limite à investigação da Verdade e é para garantir essa liberdade que exige de todos a maior tolerância;

4) Honra o trabalho em suas formas honestas e o tem por dever, a que nenhuma pessoa válida pode fugir;

5) Proscreve qualquer discussão sectária, de natureza política ou religiosa, dentro de seus Templos ou fora deles, em nome da Ordem;

6) Condena o despotismo e trabalha, incessantemente, para unir a espécie humana pelos laços do amor fraternal;

7) Impõe o culto à Pátria, exige respeito absoluto à família e não admite a menor ofensa nem a uma nem a outra;

8) Cada Loja é um Templo sagrado, sob cuja abóboda os homens livres e de bons costumes devem reunir-se fraternalmente, procurando conseguir o bem da humanidade;

9) Todo pensamento maçônico deve ser criador. Essa atitude mental engrandece o espírito e fortifica o coração. Cada maçom, parte viva dos irmãos, concorrerá para similar o ideal da Ordem e desenvolvê-lo na capacidade de sua inteligência;

10) A Maçonaria é acessível aos de todas as classes, crenças religiosas convicções políticas, com exceção daquelas que privem o homem da liberdade de consciência e exijam submissão incondicional a seus chefes;

11) Em seus Templos aprende-se a amar e a respeitar tudo o que a virtude e a sabedoria consagram;

12) Exige estudo meditado de seus rituais e a pratica da solidariedade humana;

13) A Maçonaria, por conseguinte, é uma instituição criada para combater tudo o que atente contra a razão e contra o espírito de fraternidade universal;

14) Os ensinamentos maçônicos, realizados através de símbolos e de alegorias universais, induzem seus adeptos a dedicarem-se à felicidade a seus semelhantes, não porque a razão e a justiça lhe imponham esse dever, mas porque o sentimento é qualidade inata, que os faz filhos do Universo e amigos de todos os homens.
 
SER MAÇOM

01) Ser Maçom é ser amante da Virtude, da Sabedoria, da Justiça e da Humanidade;

02) Ser Maçom é ser amigo dos pobres e desgraçados, dos que sofrem, dos que choram, dos que tem fome de justiça; é porque como única norma de conduta o bem de todos e o seu progresso e engrandecimento;

03) Ser Maçom é querer a harmonia das famílias, a concórdia dos povos, a paz do gênero humano;

04) Ser Maçom é derramar por todas as partes os esplendores divinos da instrução; e educar a inteligência para o bem, conceber os mais ideais do Direito, da moralidade e do amor, e praticá-los;

05) Ser Maçom é levar à prática aquele formosíssimo preceito de todos os lugares e de todos os séculos, que diz, com infinita ternura aos seres humanos, indistintamente, do alto de uma Cruz é com os braços aberto ao mundo: “Amai-vos uns aos outros, formai uma única família, sede todos irmão”!

06) Ser Maçom é olvidar as ofensas que se nos fazem, ser bom, até mesmo para com os nossos adversários e inimigos, não odiar a ninguém, praticar a Virtude constantemente, pagar o mal com o bem;

07) Ser Maçom é amar a luz e aborrecer as trevas; ser amigo da Ciência e combater a ignorância, render culto a Razão e à Sabedoria;

08) Ser Maçom é praticar a Tolerância, exercer a Caridade, sem distinção de raças, crenças ou opiniões, lutar contra a hipocrisia e o fanatismo;

09) Ser Maçom é realizar, enfim, o sonho áureo da Fraternidade universal entre os homens.


NOSSAS FINALIDADES

01) Grandes vultos do passado e do presente pertenceram ou pertencem à Sublime Ordem Maçônica Universal, adotando esta filosofia de vida;

02) A Maçonaria se reocupa com os problemas nacionais e internacionais, usando de sua influência para minorar o sofrimento dos povos, sem distinção de cor, raça ou religião;

03) A Maçonaria é parte integrante da História Pátria e Universal, os maçons sempre estiveram presentes nos grandes eventos, defendendo a trilogia sagrada LIBERDADE, IGUALDADE E FRATERNIDADE;

04) Assim lutaram e venceram os maçons que nos antecederam; assim lutamos hoje; assim lutarão amanhã nossos sucessores, empenhando esta mesma bandeira;

05) Trabalhando pela felicidade do gênero humano, os maçons se consideram recompensados e realizados, pois servindo ao próximo, estão observando os ensinamentos da Sublime Instituição;

06) Os que satisfizerem estes requisitos e desejarem cerrar fileiras com os Apóstolos da Liberdade e Sacerdotes do Direito, deverão se comprometer a trabalhar pelo bem-estar da Pátria e da Humanidade;

07) Aquele que for convidado e aceito será considerado nosso irmão, passando a fazer parte da grande Família Maçônica Universal;

08) Nossa Ordem deseja ardentemente que todos os homens de bem se unam numa cruzada mundial de recuperação dos valores morais da humanidade;

09) DEUS, a quem denominamos GRANDE ARQUITETO DO UNIVERSO, conhece muito bem nossas intenções e penetra no mais recôndito de nossas almas, razão por que devemos ser sinceros em nossas atitudes.

*fonte: http://www.glomam.org.br/

segunda-feira, 17 de outubro de 2016


Biografia de Jacques Demolay

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ButtonHistoriadores modernos acreditam que Jacques DeMolay nasceu em Vitrey, na França, no ano de 1244. Pouco se sabe de sua família ou sua primeira infância, porém, na idade de 21 anos, ele tornou-se membro da Ordem dos Cavaleiros Templários

A Ordem participou destemidamente de numerosas Cruzadas, e o seu nome era uma palavra de ordem de heroísmo, quando, em 1298, DeMolay foi eleito Grão Mestre. Era um cargo que o classificava como e muitas vezes acima de grandes lordes e príncipes. DeMolay assumiu o cargo numa época em que a situação para a Cristandade no Oriente estava ruim. Os infiéis sarracenos haviam conquistado os Cavaleiros das Cruzadas e capturado a Antioquia, Trípoli, Jerusalém e Acre. Restaram somente os “Cavaleiros Templários” e os “Hospitalários” para confrontarem-se com os sarracenos. Os Templários, com apenas uma sombra de seu poder anterior, se estabeleceram na ilha de Chipre, com a esperança de uma nova Cruzada. Porém, as esperanças de obterem auxílio da Europa foram em vão pois, após 200 anos, o espírito das Cruzadas havia-se extinguido.

Os Templários foram fortemente entrincheirados na Europa e Grã-Bretanha, com suas grandes casas, suas ricas propriedades, seus tesouros de ouro; seus líderes eram respeitados por príncipes e temidos pelo povo, porém não havia nenhuma ajuda popular para eles em seus planos de guerra. Foi a riqueza, o poder da Ordem, que despertou os desejos de inimigos poderosos e, finalmente, ocasionou sua queda.

Em 1305, Felipe, o Belo, então Rei de França, atento ao imenso poder que teria se ele pudesse unir as Ordens dos Templários e Hospitalários, conseguindo um titular controle, procurou agir assim. Sem sucesso em seu arrebatamento de poder, Felipe reconheceu que deveria destruir as Ordens, a fim de impedir qualquer aumento de poder do Sumo Pontificado, pois as Ordens eram ligadas apenas à Igreja.

Em 14 de setembro de 1307, Felipe agiu. Ele emitiu regulamentos secretos para aprisionar todos os Templários.

DeMolay e centenas de outros Templários foram presos e atirados em calabouços. Foi o começo de sete anos de celas úmidas e frias e torturas desumanas e cruéis para DeMolay e seus cavaleiros. Felipe forçou o Papa Clemente a apoiar a condenação da Ordem, e todas as propriedades e riquezas foram transferidas para outros donos. O Rei forçou DeMolay a trair os outros líderes da Ordem e descobrir onde todas as propriedades e os fundos poderiam ser encontrados. Apesar do cavalete e outras torturas, DeMolay recusou-se.

Finalmente, em 18 de março de 1314, uma comissão especial, que havia sido nomeada pelo Papa, reuniu-se em Paris para determinar o destino de DeMolay e três de seus Preceptores na Ordem. Entre a evidência que os comissários leram, encontrava-se uma confissão forjada de Jacques DeMolay há seis anos passados. A sentença dos juizes para os quatro cavaleiros era prisão perpétua. Dois dos cavaleiros aceitaram a sentença, mas DeMolay não; ele negou a antiga confissão forjada, e Guy D’Avergnie ficou a seu lado. De acordo com os costumes legais da época, isso era uma retratação de confissão e punida por morte. A comissão suspendeu a seção até o dia seguinte, a fim de deliberar. Felipe não quis adiar nada e, ouvindo os resultados da Corte, ele ordenou que os prisioneiros fossem queimados no pelourinho naquela tarde.

Quando os sinos da Catedral de Notre Dame tocavam ao anoitecer do dia 18 de março de 1314, Jacques DeMolay e seu companheiro foram queimados vivos no pelourinho, numa pequena ilha do Rio Sena, destemidos até o fim. Apesar do corpo de DeMolay ter perecido naquele dia, o espírito e as virtudes desse homem, para quem a Ordem DeMolay foi denominada, viverão para sempre.

“Embora o corpo de DeMolay tivesse sucumbido aquela noite, seu espírito e suas virtudes pairam sobre a Ordem DeMolay, cujo nome em sua homenagem viverá eternamente.”

Jacques DeMolay, com 70 anos, durante sua morte na fogueira intimou aos seus três algozes, a comparecer diante do tribunal de Deus, e amaldiçoando os descendentes do Rei da França, Filipe “O belo”:

“NEKAN, ADONAI !!! CHOL-BEGOAL!!! PAPA CLEMENTE… CAVALEIRO GUILHERME DE NOGARET… REI FILIPE: INTIMO-OS A COMPARECER PERANTE AO TRIBUNAL DE DEUS DENTRO DE UM ANO PARA RECEBEREM O JUSTO CASTIGO. MALDITOS! MALDITOS! TODOS MALDITOS ATÉ A DÉCIMA TERCEIRA GERAÇÃO DE VOSSAS RAÇAS!!!” (Jacques de Molay)

Clemente V (Bertrand de Got) – Papa de 1305 a 1314; nascido em Villandraut (Gironde), na França, em 1264. Teve a sede de seu papado em Avignon, cidade ao sul de França, devido as pressões de Filipe, o Belo. A sede do papado manteve-se em Avignon por 70 anos (1307- 1377), episódio que ficou conhecido como Cativeiro de Avignon. Morto por ingerir esmeraldas reduzidas a pó (para curar sua febre e um ataque de angústia e sofrimento), que provavelmente cortaram seus intestinos. O remédio foi receitado por médicos desconhecidos (?), quando o papa retornava a sua cidade natal.

Guilherme de Nogaret (Guarda-Selos do reino) – Nogaret já havia cometido ações contra Bonifácio VIII: Bonifácio VIII (Benedetto Caetani) – Papa de 1294 a 1303; nascido em Anagni, entre 1220 e 1230. Dedicou-se ao estudo de Direito, sendo considerado, quando cardeal, eminente jurista e hábil diplomata. Convenceu o Papa eremita Celestino V a renunciar, sendo eleito em seu lugar. Entrou em choque com Filipe, o Belo; quando promulgou a bula Clericis Laicos, proibindo o clero de pagar impostos sem autorização papal. Depois de 1300, cresceram as dificuldades entre Bonifácio VIII e Filipe, o Belo; que falsificou bulas e pôs os franceses contra o Papa. Guilherme de Nogaret, aliado a dois cardeais da família Collona, recruta na Itália um exército, e assalta o Palácio Anagni. Lá o Papa em seus 86 anos, dentro de seus aposentos sacerdotais, intimado a renunciar o papado teria dito: ”Aqui está meu pescoço, aqui está minha cabeça: morrerei, mas morrerei papa!”. Foi esbofeteado por um dos cardeais Collona e excomungou Guilherme de Nogaret. Permaneceu prisioneiro por dois dias, até que a população o socorreu. Regressando à Roma, enlouqueceu devido ao golpe e morreu blasfemando depois de quatro meses (11 de outubro). Diz-se que morreu envenenado, fato que se atribui a Nogaret.

Envenenado por uma vela, feita por Evrard, antigo Templário, com a ajuda de Beatriz d’Hirson (dama de companhia de Mafalda d’Artois, mãe de Joana e Branca de Borgonha e tia de Margarida de Borgonha, esposas de Filipe, Carlos e Luís, respectivamente, filhos de Filipe, o Belo. Era também tia de Roberto d’Artois, um dos muitos amantes de Isabel, filha de Filipe, o Belo; cuja De Molay era padrinho de batismo). O veneno contido na vela era composto de dois pós de cores diferentes:

CINZA: Cinzas da língua de um dos irmãos d’Aunay (que foram queimados por terem corneado Carlos e Luís com suas respectivas esposas). Elas tinham um suposto efeito sobrenatural para atrair o demônio.

CRISTAL ESBRANQUIÇADO: “Serpente de Faraó”. Provavelmente sulfocianeto de mercúrio. Gera por combustão: Ácido sulfúrico, vapores de mercúrio e compostos anídricos; podendo assim, provocar intoxicações tanto cianídrica, quanto mercurial.

Morreu vomitando sangue, com câimbras, gritando o nome dos que morreram por suas mãos.

Filipe IV (o Belo) – (1268 – 1314) Rei da dinastia Capetíngea .Casado com Joana de Navarra. Foi excomungado por Bonifácio VIII, excomunhão que foi levantada por Clemente V. Saiu a caçar com seu camareiro, Hugo de Bouville; seu secretário particular, Maillard e alguns familiares na floresta de Pont-Sainte-Maxence. Sempre acompanhado de seu cães .Foram em busca de um raro cervo de doze galhos visto perto ao local. O rei acabou perdendo-se do grupo e encontrou um camponês que livra-se de ser servo. Deu-lhe sua trompa como presente por tê-lo ajudado a localizar o cervo. Achando-o e estando pronto a atacar-lhe, percebeu uma cruz (dois galhos que se prenderam nos chifres do cervo) que brilhava ( o verniz do galho que reluzia ao sol). Começou a passar mal, não consegui chamar ninguém, pois estava desprovido de sua trompa. Sentiu um estalo na cabeça e caiu do cavalo. Foi achado por seus companheiros e levado de volta ao palácio, repetindo sempre – “A cruz, a cruz…”e sempre com muita sede. Pediu como o Papa Clemente em seu leito de morte, que fosse levado a sua cidade natal; no caso do rei, Fontainebleau. O rei ficou perdido no seu interior, parecendo um louco, durante uns doze dias. Era dito aos que perguntavam dele, que tinha caído do cavalo e atacado por um cervo. Filipe foi levado a fazer um novo testamento e foi instigado por seus irmãos: Carlos de Valois e Luís d’Evreux, a escrever o que eles queriam. Logo após terminado, sempre com sede, faleceu.

Diz-se que Irmão Reinaldo, Grande Inquisitor de França, que acompanhou o rei em seus últimos dias, não conseguiu fechar suas pálpebras, que se abriam novamente. Foi assim, em seu velório, necessária uma faixa que cobrisse seus olhos.

Segundo os documentos e relatórios de embaixadores de que se dispõe, Chega-se a conclusão de Filipe, o Belo, sucumbiu a uma apoplexia cerebral em uma zona não motora. A afasia do início pode ter sido devido a uma lesão na região da base do crânio ( região infundíbo-tuberiana). Teve sua recaída mortal por volta de 26 de novembro.

Frases Atribuídas a Filipe:

“Fizemos canonizar o Rei Luís por Bonifácio, mas seria ele realmente um santo?”
“Não, meu irmão, não estou contente; cometi um erro: Devia ter mandado arrancar-lhe a língua antes de queimá-lo”( A Carlos de Valois, referindo-se a Jacques de Molay)

CONCLUSÃO

Com a morte de Filipe, o Belo; seu filho Luís sucedeu-o. Luís de Navarra; chamado Luís X (1289- 1316), reinou de 1314 à 1316 quando morreu. Deixou um filho, que nasceu logo após de sua morte, chamado João I; que foi assassinado por Mafalda d’Artois.

Assim o reino passou para seu tio, Filipe de Poitiers. Filipe V, o Alto (1294- 1322), reinou de 1317 à 1322. Morreu sem filhos homens.

O reinado passa ao irmão mais novo, Carlos. Carlos IV, o Justo (1295 – 1328), reinou de 1323 à 1328. Ajudou sua irmã, Isabel a depor seu marido, Eduardo II, do seu reinado na Inglaterra. Morreu sem herdeiros. O reino assim caiu sobre a casa dos Valois. Acabando assim a dinastia dos Capeto (987 d.C. – Hugo Capeto até 1328 d.C. – Carlos IV). A maldição de Jacques de Molay cumpriu-se dentro do tempo estipulado, os três condenados morreram em menos de um ano. Decorreram-se nove meses desde a morte de Jacques até a morte de Filipe, o Belo.

O Aprendiz