quarta-feira, 31 de outubro de 2012

O Filho do Homem

 
O Filho do Homem

Apareceu um homem, entre esses milhões de habitantes terrestres...
E esse homem veio tornar-se o centro da história da humanidade.
Não fez descobertas nem invenções, não derrotou exércitos nem escreveu livros - esse homem singular.
Não fez nada daquilo que a outros homens garante a imortalidade entre os mortais - o que nele havia de maior era ele mesmo...
Pelo ano do seu nascimento datam todos os povos cultos a sua cronologia.
Possuía esse homem exímios dotes de inteligência - e infinita delicadeza de coração.
A sua vida se resume numa epopéia de divino poder - e num poema de humano amor.
Havia na vida desse homem uma pátria e uma família - mas também um exílio e uma solidão.
Havia apóstolos - e apóstotas...
Brincava nos caminhos desse homem a mais bela das primaveras - e espreitava-lhe os passos a mais negra das mortes.
Esse homem vivia num mundo - mas não era do mundo...
Quando chegou, "não havia lugar para ele na estalagem" - e quando partiu, só havia lugar numa cruz, entre o céu e a terra.
Esse homem não mendigava amor - mas todas as almas boas o amavam...
Era amigo do silêncio e da solidão - mas não conseguia fugir ao tumulto da sociedade, porque "todos o procuravam"...
Irresistível era o fascínio de sua personalidade - inaudita a potência das suas palavras...
Todos sentiam o envolvente ministério da sua presença - mas ninguém sabia definir esse estranho magnetismo...
Era uma luminosa escuridão - esse homem...
Não bajulava a nenhum poderoso - e não espezinhava nenhum miserável...
Diáfano como um cristal era o seu caráter - e, no entanto, é ele o maior mistério de todos os séculos...
Poeta algum valeu exaurir-lhe as profundezas...
Esse homem não repudiava Madalenas nem apedrejava adúlteras - mas lançava às penitentes palavras de perdão e de vida...
Não abandonava ovelhas desgarradas nem filhos pródigos - mas cingia nos braços a estes e levava aos ombros aquelas...
Esse homem não discutia - falava simplesmente...
Não esmiuçava palavras nem contava sílabas e letras, como os rabis do seu tempo - mas rasgava imensas perspectivas de verdade e beatitude...
Por isso diziam os homens, felizes e estupefatos: "Nunca ninguém falou
como esse homem fala!"...
Para ele, não era o esquife o ponto final da existência - mas o berço para a vida verdadeira...
Por isto, vivem por ele e para ele os melhores dentre os filhos dos homens - porque adoram nesse homem o homem ideal, o homem-Deus...
Humberto Rohden

terça-feira, 30 de outubro de 2012

A RATOEIRA

João Batista.
 
A RATOEIRA



"Um rato, olhando pelo buraco na parede, vê o fazendeiro e sua esposa abrindo um pacote. Pensou logo no tipo de comida que poderia haver ali.

Ao descobrir que era uma ratoeira ficou aterrorizado.

Correu ao pátio da fazenda advertindo a todos:"- Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira na casa !!!


A galinha, disse:"- Desculpe-me Sr. Rato, eu entendo que isso seja um grande problema para o senhor, mas não me prejudica em nada."
O rato foi até o porco e lhe disse:"- Há uma ratoeira na casa, uma ratoeira !!!"

"Desculpe-me Sr. Rato, disse o porco, mas não há nada que eu possa fazer, a não ser rezar. Fique tranqüilo que o senhor será lembrado nas minhas preces."
O rato dirigiu-se então à vaca. Ela lhe disse: - O que Sr. Rato? Uma ratoeira? Por acaso estou em perigo? Acho que não!


Então o rato voltou para a casa, cabisbaixo e abatido, para encarar a ratoeira do fazendeiro.


Naquela noite ouviu-se um barulho, como o de uma ratoeira pegando sua vítima.


A mulher do fazendeiro correu para ver o que havia pego. No escuro,ela não viu que a ratoeira havia pego a cauda de uma cobra venenosa. E a cobra picou a mulher... O fazendeiro a levou imediatamente ao hospital. Ela voltou com febre.


Todo mundo sabe que para alimentar alguém com febre, nada melhor que uma canja de galinha. O fazendeiro pegou seu cutelo e foi providenciar o ingrediente principal.



Como a doença da mulher continuava, os amigos e vizinhos vieram visitá-la. Para alimentá-los o fazendeiro matou o porco.

A mulher não melhorou e acabou morrendo. Muita gente veio para o funeral. O fazendeiro então sacrificou a vaca, para alimentar todo aquele povo.
 

Moral da história:

Na próxima vez que você ouvir dizer que alguém está diante de um problema e acreditar que o problema não lhe diz respeito, lembre-se que, quando há uma ratoeira na casa, toda a fazenda corre risco. O problema de um é problema de todos, principalmente entre irmãos.



Autor Desconhecido


segunda-feira, 29 de outubro de 2012

A Família do Maçom






A Família do Maçom


Escrito por Valdemar Sansão


A família para a Maçonaria é a base de tudo, depois de Deus.




A família é um dom dos maiores que recebemos de Deus. Não é somente uma realidade cultural que pertence a historia dos povos. É uma instituição natural criada por Deus.

A Maçonaria ilumina-nos sobre o sentido da família. Somos criados à imagem e semelhança de Deus, cuja vida é comunhão profunda entre as pessoas. O ser humano não existe apenas para alimentar-se, crescer e ocupar espaço e tempo sobre a terra. É feito para “conviver” (viver com), partilhar a vida com os outros, viver em comunidade. Amadurecer no relacionamento fraterno e entrar em comunhão com o próprio Deus, não só nesta vida, mas por toda a eternidade.

No projeto da Maçonaria, a família é destinada a ser a “comunidade de pessoas unidas no amor”, sacramento cujo núcleo é a união amorosa e fiel entre o homem e a mulher, caminho de aperfeiçoamento recíproco e fonte de vida.

A família é, também, um compromisso. A comunhão de vida não se realiza por encanto. É necessária a colaboração de cada um, para superar o egoísmo, abrir-se ao outro na doação conjugal e familiar. Requer-se, ainda, a cooperação da sociedade para que se criem condições adequadas à vida em família. A finalidade primeira da família, é o valor que lhe confere sentido, é a prole, sua educação física, psíquica, intelectual, moral, religiosa, econômica e social.

O berço doméstico é a primeira escola e o primeiro templo da alma. A casa do homem é a legítima exportadora de caracteres para a vida comum. Como esperar uma comunidade segura e tranquila sem que o lar se aperfeiçoe? A paz no mundo começa sob as telhas a que nos acolhemos. Se não aprendemos a viver em paz entre quatro paredes, como aguardar a harmonia das nações? Se não nos habituarmos a amar o Irmão mais próximo, associado à nossa luta de cada dia, como respeitar o Grande Arquiteto do Universo, que é DEUS?

Tantos pais, irmãos e filhos se separam só pela necessidade de impor vontades, de ver “quem manda aqui”, quem ganha a condição de dono da última palavra. Na maioria dos casos, numa reunião familiar, e com um pouco de humildade todos saberiam até onde ir e quando parar.

São naturais as discordâncias. O homem um dia há de aprender a combater as idéias e não as pessoas. Toda a discordância deve priorizar o respeito.

Se o “diálogo” antecedesse as nossas diferenças, não haveria espaço em nossos corações para ressentimentos e muito menos cultivaríamos sentimentos tão letais no que diz respeito aos outros.

O lar deve ser cultivado como um santuário. É nas lutas diárias do lar que nos preparamos para abraçar tarefas de vulto em prol da humanidade. É preferível abdicar de servir à humanidade, se nos esquecemos dos compromissos prioritários de nosso lar.

Nos tempos atuais, em que tantos banalizam a vida e as ruas se tornam abrigos de órfãos de pais vivos, é hora de refletirmos sobre a Família e o papel do maçom na Comunidade.

A Maçonaria quer que cada um de nós busque melhorar em todos os sentidos, porque em assim fazendo estaremos no caminho certo que é a busca de uma melhoria cada vez maior para a humanidade.

O comportamento do maçom se torna muito difícil na sociedade maçônica que na profana, porque na sociedade maçônica, os indivíduos estão mais chegados uns aos outros, exigindo deles tolerância, fraternidade, principiando pela família, que reflete no procedimento social.

O cumprimento destas tarefas tão importantes para o indivíduo e para a comunidade significa, ao mesmo tempo, para os maçons o desdobramento benéfico de suas próprias disposições.

O respeito e a realização de tão nobre tarefa não podem ficar a mercê do acaso ou da arbitrariedade, mas deve ser assegurada por uma verdadeira obrigação.

A Maçonaria brasileira com o seu papel na formação do homem sempre foi uma constante na consciência de liderança nacional da importância da função da família.

À família é atribuído o papel de primeira célula da organização social, responsável pela transmissão dos valores morais, espirituais, para que o mundo alcance a Paz.

Portanto, a família, para a Maçonaria, tem o merecimento que lhe atribuiu o Irmão Rui Barbosa que aconselhava: “multiplicai a célula e tendes o organismo. Multiplicai a família, e tereis a Pátria”.

A família natural do maçom passa a ser também maçônica, a partir do momento em que o Iniciando recebe a luz (da Iniciação), a primeira coisa que vê é seus novos Irmãos armados com espadas, jurando protegê-lo sempre que for preciso. Passa a ser tratado como Irmão, demonstrando-se, assim, o caráter fraternal da Maçonaria. A partir daí, todos que a ele se referem o tratam por Irmão, os filhos do Irmão passam a tratá-lo como “tio” e as esposas de seus Irmãos passam a ser “cunhadas”. Forma-se nesse momento um elo firme entre o novo membro da Ordem e a família maçônica. Na realidade, uma Loja constitui uma família, pois todos os seus membros são Irmãos entre si, sem o destaque hierárquico; O Venerável Mestre continua sendo o irmão do novel Aprendiz. Se existe essa família, a união de seus membros deve ser cultivada e todos se amarem com laços afetivos.

É difícil precisar, no entanto, como esse vínculo se cria e se mantém. Por quê? Ao sermos reconhecidos como Maçons o outro lado prontamente abre um sorriso amigo e o abraça, como se já o conhecesse de toda a vida. Que força é essa que nos une e faz com que homens de diferentes raças, credos, profissões e classes sociais, tenham um sentimento de irmandade mais forte entre eles, que entre irmãos de sangue ?

A Maçonaria reserva um lugar de destaque à Mulher. Com a evolução e a modernidade atuais, a mulher está conquistando, ao lado do homem, um lugar igual. E nós, Maçons, não temos motivos para combater os ideais de emancipação da mulher. Ao invés, é nosso dever amparar a mulher em seus esforços para obter liberdade e igualdade. Há casos em que o Candidato já está vivendo sua segunda união matrimonial. É importante que descubramos se sua esposa anterior e os filhos dessa união ficaram amparados e se o Candidato está cumprindo com os deveres como um dos construtores daquela família. Quem age corretamente não se opõe a essa providência.

Portanto, sob o critério filosófico, a Maçonaria destina-se tanto ao homem como a mulher, complementos que são um do outro e destinados como estão a constituir a família base celular de uma sociedade bem organizada. "Por isso deixa o homem pai e mãe, e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne" (Gêneses 2:24).

Se em nossos dias são freqüentes as agressões à família e à vida, é também confortador, podermos nos unir para abrir o coração para aprendermos através do estudo de nossos Rituais, que sempre nos ensina a força do Amor, capaz de sacrifício, diálogo e coragem.

O encontro semanal em nossas Lojas, sob a proteção do Criador, seja para nós um encontro com a própria família e a ocasião de sentirmos a alegria de sermos todos Irmãos à luz de Deus.

A Maçonaria convoca seus adeptos a oferecer seus serviços à família para que possa alcançar, dia a dia, o ideal de união revelado pelo Grande Arquiteto do Universo.

Texto de Valdemar Sansão – M:. M:.




domingo, 28 de outubro de 2012

Guarde




No coração, os afetos conquistados, para que de ti sempre emane luz;

Na consciência, a presença constante de Deus, para que nunca te esqueças de quem és;

No olhar, o brilho das estrelas, para que sempre te lembres de tua origem;

No que fazes, a marca de teu ser, para que todos saibam de ti;

Na tua voz, a melodia da harmonia que vige em teu ser, para que vibres em sintonia com o Universo;

Na tua caminhada, a luz de tua alma, para que teu amor seja o grande farol de tua vida.

Adenáuer Novaes




 

sábado, 27 de outubro de 2012

CONDUTA DO VERDADEIRO MAÇOM.

Exemplos de verdadeiros maçons:
Jarismar Gonçalves de Melo (com microfone),
Valmir Sabino (terno escuro) e
Emanuel Sarmento (terno claro).
 
CONDUTA DO VERDADEIRO MAÇOM.
"Você possui apenas aquilo que não perderá com a morte; tudo o mais é ilusão". (Autor Anônimo)


Qual o estado de ânimo do maçom ao chegar a Loja?


1º - Cumprimentar seus irmãos com alegria e ser amável ao abraçar cada um, demonstrando a satisfação em participar daquela reunião.

2º - Se necessário, ajudar na preparação da loja e aproveitar a oportunidade para ensinar aos aprendizes os porquês de cada objetivo e seu significado.

3º - Procurar cumprir e estimular os Irmãos para que a reunião tenha início no horário previsto.

4º - Abandonar os problemas ditos "profanos" antes de entrar na sala dos passos perdidos.

5º - Tudo o que for realizar, faça com amor e gratidão, pois muitos desejariam estar participando e não podem.
Lembre-se: MAÇONARIA ALEGRE E CRIATIVA DEPENDE DE VOCÊ (SABER-QUERER- OUSAR-CALAR)

Voce pretende ir à Loja hoje?



1º - Sua participação será sempre mais positiva quando seus pensamentos forem mais altruísticos.

2º - Participação positiva será daquele que, com poucas palavras, conseguir contribuir muito para as grandes realizações.

3º - Ao falar, passe pelo crivo das "peneiras", seja sempre objetivo e verdadeiro em seu propósito. Peneiras: 1) Verdade 2) Bondade 3) Altruísmo.

4º - Às vezes um irmão precisa ser ouvido; dê oportunidade a ele para manifestar-se.

5º - Falar muito quase sempre cansa os ouvintes e pouco se aproveita. Fale pouco para que todos possam absorver algo de importante e util que você tenha a proferir.

Entendendo meus irmãos.



1º - Eu não posso e não devo fazer julgamentos precipitados daqueles que comigo convivem.
 
2º - Estamos todos na escola da vida aprendendo a relacionar-nos uns com os outros, e o discernimento é diferente de pessoa para pessoa.

3º - Quanta diversidade existe nas formações individuais. Desejar que o meu Irmão pensa como eu é negar a sua própria liberdade.
4º - Temos a obrigação de orientar, ensinar, mas nunca impor pontos de vista pessoais inerentes ao nosso modo de ver, sentir e reagir.

5º - Não é por acaso que nos é sempre cobrada a tolerância. Devo aprender a ser tolerante primeiro comigo mesmo e, então, estende-la aos demais.

Dia de reunião! Voce já sabe o que tem a fazer?



Iº - Hoje é dia de reunião, vou dar uma lida no meu ritual para não esquecer os detalhes!

2º - Mesmo que eu já saiba de cor o ritual, não devo negligenciar meu cargo ou minha função em Loja.

3º - Se o irmão cometer alguma falha, corrija: se possível, com discrição, sem fazer disso motivo de chacota e gozação.

4º - Quando a cerimônia é desenvolvida por todos de forma consciente e com amor, todo o ambiente reflete a atmosfera de paz e tranqüilidade entre todos.

5º - O ritual deve ser cumprido em todos os seus detalhes. Quando participado com boa vontade, tudo fica mais belo, sem falhas, sem erros, proporcionando um bem estar geral.

Como devo me apresentar em loja?


Iº - O templo é o lugar onde acontece a reunião dos Irmãos imbuídos do desejo de evoluir e contribuir para a evolução dos demais.

2º - Valorizar a reunião, apresentar-se com sua melhor roupa, ou seja: Despido de toda maldade, manter os pensamentos nobres e altruísticos, valorizando cada Irmão e cumprindo com todas as regras existentes.

3º - Traje limpo, com bom aspecto, revela a personalidade de quem o usa e influenciará diretamente no relacionamento entre os participantes daquela reunião. Tomemos cuidado, pois!

4º - Aquele que é fiel no pouco será fiel no muito, aquêle que é infiel no pequeno será igualmente infiel no grande. Cuidado com os relapsos, eles não respeitam nem a si próprio!

5º - Bom seria que todos fossem responsáveis; cabe a cada um de nós criticar construtivamente, visando sempre ao progresso do Irmão imaturo cujo comportamento nos causa constrangimento.

Elegância.



1º - Como é gratificante constatarmos a elegância de um Irmão; verificar em seu comportamento a expressão de uma educação fina e irrepreensível.

2º - É um dom que vai muito além do uso correto dos talheres e que abrange bem mais do que dizer um simples obrigado diante de uma gentileza.

3º - A elegância deve nos acompanhar desde o acordar até a hora de dormir; devemos manifestá-la sempre, nos mais simples relacionamentos, onde não existam fotógrafos nem câmeras de televisão.

4º - Elegante é quem demonstra interesse por assuntos que desconhece, é quem presenteia fora das datas festivas, é quem cumpre o que promete e, ao receber uma ligação, não recomenda à secretária que pergunte antes quem está falando para só depois mandar dizer se atende.

5º - Se os amigos, os Irmãos, não merecem uma certa cordialidade, os inimigos é que não irão desfruta-la. Educação enferruja por falta de uso. E, detalhe, não é frescura. É A ELEGÂNCIA DO COMPORTAMENTO. .
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O Iniciado



1º - Quando vossos olhos se abriram para a verdadeira luz, uma infinidade de objetos, novos para o vosso entendimento, atraiu a vossa atenção.

2º - As diversas circunstâncias que rodearam a vossa recepção, as provas a que fostes submetidos, as viagens que vos fizeram efetuar e os adornos do templo em que vos encontraste, tudo isso reunido deveria ter excitado a vossa curiosidade, e para satisfazê-la não há outro caminho senão o da busca do conhecimento e da verdade.

3º - A maçonaria, cuja origem se perde na noite dos tempos, teve sempre por especial escopo agremiar todos os homens de boa vontade que, convencidos da necessidade de render sincero culto à virtude, procuram os meios de propagar o que a doce e sã moral nos ensina.

4º - Como esses homens desejam trabalhar nessa obra meritória com toda tranqüilidade, calma e recolhimento, reúnem-se para isso nos Templos Maçônicos.

5º - Os verdadeiros Maçons trazem constantemente na sua memória não somente as formas gráficas dos símbolos maçônicos, como, e muito principalmente, as grandes verdades morais e científicas que os mesmos representam. Sejamos então todos verdadeiros.

Livre e de bons costumes.



1º - Para que um candidato seja admitido à iniciação, a maçonaria exige que ele seja "livre e de bons costumes".

2º - Existindo os servos, durante a idade média, todas as corporações exigiam que o candidato a Aprendiz para qualquer ofício tivesse nascido livre", visto que, como servo ou escravo, ele não era dono de si mesmo.

3º - De bons costumes por ter orientado sua vida para aquilo que é mais justo, mais elevado e perfeito.

4º - Essas duas condições tornam o homem qualificado para ser maçom e com reais possibilidades de desenvolver- se a fim de tornar-se um ser perfeito.

5º - Verdadeiro Maçom é: "Livre dos preconceitos e dos erros, dos vícios e das paixões que embrutecem o homem e fazem dele um escravo da fatalidade.

O que não devo esquecer.



1º - A maçonaria combate a ignorância, de todas as formas com que se apresenta.

2º - Devo cultivar o hábito da leitura para enriquecer em conhecimento, ajudar de forma consciente todos aqueles que estão a minha volta.

3º - Estar atento e lembrar sempre a meus irmãos que um maçom tem de ter uma apresentação moral, cívica, social e familiar sem falhas ou deslize de qualquer espécie.

4º - Não esquecer: as palavras comovem, mas os exemplos arrastam! Tenho, como Maçom que sou, de servir sempre de exemplo, em qualquer meio que estiver.

5º - Lutar pelo princípio da eqüidade, dando a cada um, o que for justo, de acordo com a sua capacidade, suas obras e seus méritos.

O tronco de beneficência.



1º - Possui várias denominações, como: Tronco de solidariedade, de Beneficência, dos Pobres, da Viúva, etc.

2º - A segunda bolsa é conduzida pelo Hospitaleiro, que também faz o giro, obedecendo a hierarquia funcional; oferece a bolsa aos Irmãos sem olhar para a mão que coloca o óbolo.

3º - Contribuir financeiramente para a beneficência é um dos deveres mais sérios de todo maçom, uma vez que, junto com o seu óbolo, lança os "fluidos espirituais" que o acompanham, dando afinal muito mais que os simples valores materiais.

4º - "Mais bem aventurado é o que dá, do que o que recebe", é um preceito bíblico que deve estar sempre em nossa mente.
5º - Quando colocamos o nosso óbolo, devemos visualizar o destinatário, enviando-lhe nosso carinho e votos de prosperidade.

Autor desconhecido
Fonte: http://www.lojadivinaluz.com.br

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

A Lei de Ouro

 
 
 
A Lei de Ouro

"Façam aos outros o que

gostariam que lhes fizessem.

Não façam aos outros

o que não gostariam

que lhes fizessem.

Vocês só precisam desta lei.

É a base de todo o resto."



Confúcio



quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Uma Verdade!









Uma Verdade!







"Conta-se que numa cidade do interior um grupo de pessoas se divertia com o idiota da aldeia.



Um pobre coitado, de pouca inteligência, vivia de pequenos biscates e esmolas.

Diariamente eles chamavam o idiota ao bar onde se reuniam e ofereciam a ele a escolha entre duas moedas: uma grande de 400 RÉIS e outra menor de 2.000 RÉIS. Ele sempre escolhia a maior e menos valiosa, o que era motivo de risos para todos.



Certo dia, um dos membros do grupo chamou-o e lhe perguntou se ainda não havia percebido que a moeda maior valia menos.


- Eu sei, respondeu o tolo. "Ela vale cinco vezes menos, mas no dia que eu escolher a outra, a brincadeira acaba e não vou mais ganhar minha moeda".

Podem-se tirar várias conclusões dessa pequena narrativa.


A primeira: Quem parece idiota, nem sempre é.


A segunda: Quais eram os verdadeiros idiotas da história?


A terceira: Se você for ganancioso, acaba estragando sua fonte de renda.





Mas a conclusão mais interessante é: A percepção de que podemos estar bem, mesmo quando os outros não têm uma boa opinião a nosso respeito.


Portanto, o que importa não é o que pensam de nós, mas sim, quem realmente somos.


O maior prazer de um homem inteligente é bancar o idiota diante de um idiota que banca o inteligente.



Preocupe-se mais com sua consciência do que com sua reputação.
Porque sua consciência é o que você é, e sua reputação é o que os outros pensam de você. E o que os outros pensam... é problema deles.


A maior verdade que já li!


Arnaldo Jabor!


Fonte: Radio BAIUCA

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Lá como cá...hoje como outrora










Lá como cá...hoje como outrora...






Urubus (Foto acima) no alto sertão Paraibano fazem
a festa com a alta mortalidade dos rebanhos.



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Costumes e práticas políticas não mudaram muito nos últimos dois mil anos




Em 64 a.C., Cícero, notável orador e político romano, embora não pertencente à aristocracia de onde saíam os que iriam dirigir os destino de Roma, apresentou-se como candidato ao posto de cônsul, o cargo mais importante na cena política de Roma. Seu irmão Quintus Tullius, general e político, produziu um memorando que denominou Pequeno Manual sobre Eleições, com o objetivo de ajudar o candidato na campanha que se aproximava e, como tudo parecia indicar, não iria ser nada fácil para o tribuno.



A revista Foreign Affairs publicou em maio/junho passado trechos do memorando de Quintus Tullius, que, pela sua atualidade diante do quadro das eleições municipais no País inteiro, tendo como pano de fundo o julgamento do mensalão, merecem ser aqui resumidos.

Os conselhos nele contidos podem surpreender pelo cinismo e pelo pragmatismo, mas mostram que os costumes e as práticas políticas não se modificaram substancialmente desde esses remotos tempos romanos. Em mais de 2 mil anos nada, ou quase, parece ter mudado. Os políticos mais experientes pouco terão a ganhar com o manual. Os iniciantes, contudo, poderão beneficiar-se de alguma das sugestões feitas para a conquista do sufrágio e do apoio dos eleitores.

O memorando aponta as duras e cruas realidades da política e oferece um roteiro pragmático ao candidato. Primeiro, prestando conselho sobre como ganhar a eleição; em seguida, analisando a natureza e a força da sua base política, além da necessidade de dar atenção a grupos específicos; e, finalmente, oferecendo uma série de conselhos práticos sobre como conquistar votos.

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GARANTIA DE VOTOS

Segundo Quintus Tullius, são três as coisas que podem garantir votos numa eleição: favores, esperança e relações pessoais. E segue dizendo ao irmão: “Você deve trabalhar para dar esses incentivos às pessoas certas. Para ganhar os eleitores indecisos você pode fazer-lhes pequenos favores. Com relação àqueles em quem você desperta a esperança – uma grupo zeloso e devotado -, deve fazê-los acreditar que estará sempre ao seu lado para ajudá-los. Deixe que eles saibam que você está agradecido por sua lealdade e que está muito agradecido pelo que cada um deles está fazendo por você. Em relação aos que já o conhecem, você deve encorajá-los, adaptando a sua mensagem à circunstância de cada um e demonstrando a maior gratidão pelo apoio de seus seguidores. Para cada um desses três grupos de apoiadores, decida como eles podem ajudá-lo na campanha. E de que modo você pode pedir coisas a eles. Não deixe de dar atenção a cada um individualmente, de acordo com a sua dedicação à campanha.

Em cada vizinhança existem determinados cidadãos que exercem poder e podem ser pessoas-chave para a campanha. É necessário distinguir esses homens daqueles que parecem importantes, mas que não têm poder real. Reconhecer a diferença entre as pessoas úteis e as inúteis em qualquer organização evitará que você invista o seu tempo e recursos em pessoas que serão de pouca ajuda para você.

O candidato deve ser um camaleão, adaptando-se a cada indivíduo que ele encontra e deve mudar sua expressão e seu discurso quando necessário.

Mantenha por perto os seus amigos. E seus inimigos mais perto ainda. Depois de identificar quais os amigos com os quais poderá contar, dê atenção a seus inimigos. Ha três tipos de pessoas que poderão opor-se aos seus interesses: aquelas a quem você contrariou, as que não gostam de você e as que são amigas próximas de seus oponentes.

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“GENEROSIDADE”

Para impressionar os eleitores, dê atenção a cada um deles, sendo pessoal e generoso. Nada impressiona mais um eleitor do que o candidato não se ter dele esquecido. Por isso, faça um esforço para lembrar-se de seus nomes e rostos.

Faça promessas de todo o tipo. As pessoas preferem uma mentira de conveniência a uma recusa direta. Prometa qualquer coisa a qualquer um, a menos que uma clara obrigação ética o impeça de fazê-lo.

A campanha deve ser competente, digna, mas cheia de vida e de espetáculo, o que tanto atrai as massas. Também não fará mal se você os lembrar de quão desqualificados são seus oponentes, acusando-os de crimes, escândalos sexuais e corrupção em que poderão estar envolvidos.

O mais importante numa campanha é incentivar a esperança no povo e criar nele um sentimento de boa vontade em relação a você. Por outro lado, você não deve fazer promessas específicas, quer para o Senado, quer para o povo. Fique em vagas generalidades: diga ao Senado que você vai manter os privilégios e poderes que tradicionalmente tiveram; deixe a comunidade de negócios e os mais ricos saberem que você é favorável à estabilidade e à paz; assegure ao povo que você sempre esteve ao seu lado, tanto em seus discursos como na defesa de seu interesse.

Onde quer que você ande, haverá de encontrar arrogância, teimosia, malevolência, orgulho e ódio. Não se deixe desencorajar pela conversa de corrupção. Mesmo nas eleições mais corruptas há muitos eleitores que apoiam os candidatos em quem eles acreditam, sem receber em troca nenhum pagamento. É possível que seus oponentes tentem usar o suborno para ganhar o apoio dos que estão com você. Deixe que eles saibam que você estará observando atentamente as suas ações e os ameace com processo nos tribunais. Eles ficarão com medo de sua influência no meio empresarial. Não será necessário levá-los aos tribunais com acusações de corrupção; o importante é que eles saibam que você está disposto a isso. O medo funciona melhor do que uma ação judicial. O que interessa não é o resultado da ação dos tribunais, mas a ameaça é importante como um instrumento para produzir o medo e a moderação dos adversários”.

Cícero foi eleito… E assim vem caminhando a humanidade.




Colaboração enviada por Devaldo de Souza

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Para Pensar


 
Para Pensar


Uma mãe e um bebê camelo estavam por ali, à toa, quando de repente o bebê:

- Mãe, posso te perguntar umas coisas?


- Claro! O que está incomodando o meu filhote?


- Por que os camelos tem corcova?


- Bem, meu filhinho, nós somos animais do deserto, precisamos das corcovas para preservar água e por isso mesmo somos conhecidos por sobreviver sem água.


- Certo, e porque nossas pernas são longas e nossas patas arredondadas?

- Filho, certamente elas são assim para permitir caminhar no deserto.

Sabe, com essas pernas eu posso me movimentar melhor pelo deserto, melhor do que qualquer um! - disse a mãe toda orgulhosa.


- Certo, então porque nossos cílios são tão longos? De vez em quando eles
atrapalham minha visão.


- Meu filho, esses cílios longos e grossos são como uma capa protetora para os olhos. Eles ajudam na proteção dos seus olhos quando atingidos pela areia e pelo vento do deserto! - disse a mãe com orgulho.

- Tá, então a corcova e para armazenar água, enquanto cruzamos o deserto, as pernas para caminhar através do deserto e os cílios são para proteger meus olhos do deserto. Então, o que estamos fazendo aqui no Zoológico ?


Moral da história:


"Habilidade, conhecimento, capacidade e experiências são úteis, se você estiver no lugar certo!"

ONDE VOCÊ ESTÁ AGORA?



AutorDesconhecido

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

INICIAÇÃO




INICIAÇÃO

Não dormes sob os ciprestes,
Pois não há sono no mundo.
O corpo é a sombra das vestes
Que encobrem teu ser profundo.

Vem a noite, que é a morte
E a sombra acabou sem ser.
Vais na noite só recorte,
Igual a ti sem querer.

Mas na Estalagem do Assombro
Tiram-te os Anjos a capa.
Segues sem capa no ombro,
Com o pouco que te tapa.

Então Arcanjos da Estrada
Despem-te e deixam-te nu.
Não tens vestes, não tens nada:
Tens só teu corpo, que és tu.

Por fim, na funda caverna,
Os Deuses despem-te mais.
Teu corpo cessa, alma externa,
Mas vês que são teus iguais.

A sombra das tuas vestes
Ficou entre nós na Sorte.
Não estás morto, entre ciprestes.
Neófito, não há morte.

FERNANDO PESSOA

domingo, 21 de outubro de 2012

Inconfesso Desejo


Totonho junto ao pé de cajá, no sítio Riacho da Taba - Sousa-PB.


Saudável árvore com mais de cem anos de idade no interior da Paraíba.
Árvore de beleza inquestionável, no sertão Paraibano, município de Sousa.
 
Inconfesso Desejo

Queria ter coragem
Para falar deste segredo
Queria poder declarar ao mundo
Este amor
Não me falta vontade
Não me falta desejo
Você é minha vontade
Meu maior desejo
Queria poder gritar
Esta loucura saudável
Que é estar em teus braços
Perdido pelos teus beijos
Sentindo-me louco de desejo
Queria recitar versos
Cantar aos quatros ventos
As palavras que brotam
Você é a inspiração
Minha motivação
Queria falar dos sonhos
Dizer os meus secretos desejos
Que é largar tudo
Para viver com você
Este inconfesso desejo




 Carlos Drummond de Andrade

sábado, 20 de outubro de 2012

SE HÁ TANTA PAZ



 
SE HÁ TANTA PAZ





Se há tanta paz no azul que o céu abriga,
E há tanto azul que tanto bem nos faz,
Se há tanto azul e há tanto céu, me diga:
Por que é que o homem não encontra a paz?


Se há tanta paz no verde-mar da onda,
Que faz-se verde e em branco se desfaz,
Se há tanta onda pelo mar responda:
Por que é que o homem não encontra a paz?

Se há tanta paz no olor das multicores,
Flores: orquídeas, rosas, manacás...
Se há tanta paz em cada flor e há tantas flores,
Por que é que o homem não encontra a paz?

Se há tanta paz nos cânticos suaves,
Que entoam na alvorada os sabiás,
Se há paz num canto de ave e há tantas aves,
Por que é que o homem não encontra a paz?

Se há tanta paz na brisa que desliza,
Sobre as folhagens, tímida e fugaz;
Se há tanta paz na brisa e há tanta brisa,
Por que é que o homem não encontra a paz?

Se há tanta paz nas expressões tão mansas,
Que ao vir ao mundo uma criança trás,
E cada dia existem mais crianças,
Por que é que o homem não encontra a paz?

Se há tanta paz nos corações com fé,
Que atrai o bem e afasta as coisas más,
Então oremos juntos, todos de pé,
Para que o homem encontre um dia a paz!


Luna Fernandes